"ela tem que aprender a dormir sozinha"
"ela tem que ir para a cama sozinha"
"tu hoje vais dormir sozinha"
E ela, entre lágrimas, diz-me: "Mãe, não quelo. Ainda não. Eu preciso de ti."
E aí percebo que eu, afinal, não percebo nada disto.Que a aventura de ser mãe não será tão grande nem tão assoberbadora como será para ela a aventura de ser filha. É que não deve ser nada fácil começar a existir. E então decidi não mais voltar a dizer que "está na hora de seres isto". Pararam os prazos para nós. Percebi que ser mãe é, fundamentalmente, amparar. Até que seja preciso.
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