2/11/2015

Dias bons.

Nasceu mais um bebé que vou querer cuidar até ao fim dos meus dias. Eu sempre tive a impressão que o papel dos adultos é cuidar de todos os bebés; Não se pode ignorar um bebé que chora, não se nega colo a uma criança que o pede. Seja nossa, ou não.

Mas depois há crianças que parece que são mesmo nossas, porque nasceram de pessoas que também somos nós. Não são necessariamente família, como a concebemos, não partilhamos código genético nem ascendências espalhadas. São nossas por motivos mais inteiros. Porque nasceram de quem nunca nos abandonou, de quem nós soubemos ser nosso no primeiro encontro, de quem nos fez rir, chorar, questionar, de quem não nos deixa duvidar da nossa força, de quem sabe do que a nossa luta é feita. Esses bebés não são só bebés. São parte do nosso clã, do nosso sopro, são a nossa vida. São nossa responsabilidade também. Por isso, meu A., conta connosco para desbravar caminho e pisar solo firme. Temos todos os abraços deste mundo para te dar.

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