5/21/2013

Nós na Alemanha, #1

As 1as impressões desta terra que já conhecia, mas de outras paragens, são as seguintes:

As pessoas têm mais qualidade de vida, e isto não é só por receberem mais ao fim do mês. Por volta das 17h já se via uma multidão nas ruas com os filhos numa mão, ou atrás na bicicleta, com sacos de pão fresco e legumes para o jantar. Às17h o dia de trabalho estava mais que terminado e era hora de gozar a família. Ter tempo para os nossos. Isto é qualidade de vida.

As crianças são tratadas com carinho. As pessoas sorriem-lhes, metem-se com elas, oferecem-lhes bolachinhas nos cafés. Eu gosto disso e a Bel... ainda mais.

Há faixas pintadas nos passeios para circularem as bicicletas. E depois há o espaço para os pedestres. Peões e ciclistas são duas espécies que não se cruzam. E se uma delas entra no território da outra está tramada.

O amor à pátria incute-se desde cedo. No supermercado ofereciam às crianças bandeiras alemãs e uma carteirinha com cromos das 'maravilhas' da nação (plantas, monumentos, etc...). Chamem-lhe nacionalismo, seja o que for. O que eles têm a mais, temos nós a menos.

A língua alemã há-de ser sempre uma espécie de dialecto dos deuses intelectualmente mais capazes. A sério... uma língua que detém um record do guiness para a palavra mais longa (
Donaudampfschifffahrtselektrizitätenhauptbetriebswerkbauunterbeamtengesellschaft, 79 letras) ou que chama de 'Sonnenuntergangsgemutlichkeit' à felicidade que é ver o sol se pôr, ou é muito à frente ou é mesmo de outro mundo. 

As coisas são muito mais baratas nos super mercados. Nem vale a pena falar muito mais sobre isso.
  
E agora vou dormir que estou acordada desde as 3h30 da manhã :-)

Amanhã volto, para as nossas 4as feiras de outros tempos. 

Schlafen Sie gut!  



















Sem comentários:

Enviar um comentário