O urso à entrada do parque |
Mesmo ao lado desta casa lilás onde estamos a viver (conto mais
detalhes em breve) há tudo o que pedi. Há gente, muita gente, farmácias,
mercados, restaurantes, parque infantil. Há vida, sobretudo. Pessoas de
toda a parte, mexicanos, indianos, chineses, árabes, cada um na sua
vida e com a sua rotina. Ao fim do dia juntam-se todos no parque
infantil. E nunca, mas nunca na minha vida eu vi um parque com mais de
50 crianças às dez da noite a brincar como se fossem três da tarde. As
mães descalçam-se, algumas trazem farnel. Muitas já têm 3 e 4 filhos,
sentam-se com as outras mães e actualizam histórias, fofocas, riem-se,
apontam, ralham com os filhos e voltam a sentar-se e a comer o que
trouxeram. É um ambiente giro, este. A Bel fica na vida dela, anda no
escorrega, brinca contente, e fala com todos num idioma universal que só
ela conhece.
A foto possível de uma pequena parte das mães e crianças que estão no parque depois das 22h. |
Mas o que eu gsto mesmo é das coisas completamente random que encontramos em sítios que não são os nossos. E Barcelona tem disto aos montões. É que se por um lado é uma cidade ultra moderna preparada para receber os mais exigentes visitantes, por outro, basta ires a uma localidade menos turística e encontras sítios que não se veriam nem nas zonas mais rurais de Portugal, como esta loja de internet com cabines privadas (muito Tarantino style, cá para mim).
Á parte disto, o mais caricato são e serão sempre as pessoas. Tão diferentes umas das outras, tão características, tão informais, tão estou-me-a-lixar-para-o-que-pensas-se-não-gostas-não-olhes. Disso eu gosto, mesmo mesmo muito.
Para terminar, outra coisa que não podia ser melhor e que substitui o nosso mercado agrobio é uma loja que vende produtos da horta, mesmo atrás de nossa casa. Não há programa melhor para fazer com a Bel. Escolher os legumes que vai comer e vir para casa cozinhá-los. Ela adora. Eu também.
So far so good!
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