3/19/2014

OH MY BLOG! Do Not Talk Nerdy To Me


Com um nome tão giro e apelativo e conteúdos que não ficam nada atrás, o Do Not Talk Nerdy To Me (http://dntn2m.wordpress.com) é um blog de serviço público. Porquê?
Porque em tempos como os de hoje, em que é mesmo verdade que a vida não está fácil e em que todos apregoam a necessidade de sermos criativos, de pôr mãos à obra e construirmos as nossas próprias vidas, poucos sabem como o fazer e quais são, afinal, as bases para se ser empreendedor.

A Sílvia faz investigação na área do empreendedorismo e, como boa empreendedora que é, criou este blog em que dá a conhecer as últimas novidades científicas nesta área, sempre numa linguagem acessível e não-nerd, a par com outras rubricas muito úteis como o Friday tip (dicas para viver melhor, pensar melhor, e fazer melhor).

Eu gosto muito da leveza deste blog e da energia não-estática que lhe é tão característica.
É um blog super dinâmico em que se dá e se recebe, que convida todos a participar e a partilhar vivências e opiniões.

Para todos os que querem ser ou conhecer melhor isto de se ser empreendedor, têm aqui um excelente ponto de referência, escrito por quem sabe e integra uma das melhores equipas do nosso país a nível de investigação na área.

Então, arregacem as mangas e vão lá espreitar o blog, vão ver que saem de lá, no mínimo, inspirados e cheios de vontade de ser (ainda mais) fazedores!








Nome: Sílvia Costa

Idade: 27 anos

Profissão: Investigadora











De que trata o teu blog?

O Do Not Talk Nerdy To Me é em primeiro lugar um blog pessoal. É um espaço onde gosto de reflectir sobre vários assuntos, partilhar a minha opinião pessoal sobre eles e esperar por reacções. Recentemente, cheguei à conclusão de que os meus gostos, a pessoa que sou e a minha profissão têm algo em comum: adoro observar tudo o que se passa à minha volta. O Do Not Talk Nerdy To Me fala destas minhas observações. Por um lado fala na minha actividade como investigadora na área do empreendedorismo e, por outro, sobre como o “pensar fora da caixa” pode mesmo ser uma solução para muitos dos obstáculos que a nossa geração enfrenta.
Tudo isto numa linguagem não nerd, isto é, não técnica mas acessível e fácil.

Qual é a tua maior motivação para o manteres?

A maior motivação para manter o blog é encontrar outras pessoas que partilhem das minhas ideias ou que me dêem perspectivas novas e diferentes sobre os assuntos que proponho discutir. É escrever e pôr as minhas ideias cá fora, mesmo que ninguém leia. É partilhar experiências sobre investigação, dizer aos investigadores que vão começar os seus doutoramentos agora aquilo que eu desejava que me tivessem dito a mim. É reflectir sobre como todos nós temos um pensamento inovador e empreendedor dentro de nós e o que fazemos com ele ao longo do tempo (como o aproveitamos ou desperdiçamos). Tudo isto me faz escrever, me inspira e motiva-me para manter o blog. 

Já sentiste obstáculos ou algum ponto menos positivo nesta aventura de ter um blog?

Nunca tive um episódio menos bom. Por vezes a inspiração não aparece para novos posts. Outras vezes só tenho pena de não ter mais tempo para lhe dedicar!

O que aconselharias a alguém que está a começar um blog?

Escrevam para vocês. Um blog é público mas não devemos esperar que tenha a mesma “audiência” de um canal de televisão. Quem gosta lê, quem não gosta não lê e é assim que deve ser. Eu sinto que os posts que escrevo com dicas ou que falam da minha experiência pessoal têm uma aceitação muito boa. Acho que quem lê um blog quer sentir-se identificado com o escritor do mesmo e perceber que não está sozinho neste ou aquele assunto ou opinião.

Vale a pena ter um blog?

Para mim sim. O blog ajuda-me a escrever numa linguagem simples aquilo que muitas vezes tenho de escrever em “cientifiquês”. O Do Not Talk Nerdy To Me ajuda-me a transmitir reflexões e ideias que de outra forma só seriam discutidas com outros investigadores mas que eu quero dar a conhecer a toda a gente! Todos nós aprendemos algo novo todos os dias e um blog é um excelente lugar para partilhar essas aprendizagens com quem quiser ler e ensinar-nos algo em troca. 

Obrigada Sílvia!

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