7/26/2013

Estes dois amigos

Hoje reencontrei alguém. Ele é O amigo que conheci no mesmo ano em que conheci A amiga. Estes AMIGOS não os vejo quase nunca. Ela mora noutro país, ele mora noutro mundo.

São pessoas com as quais fico meses sem falar.
Não sei como se vestem, o que calçam, se usam óculos ou chapéu.

Já não conheço os seus hábitos nem sei que música ouvem.

Estive com ela a semana passada, ao fim de mais de um ano sem nos vermos.

Hoje falei com ele, depois de o ter visto, por acaso, à entrada de um teatro, ainda a Bel estava em gestação.

É como se, ciclicamente, houvesse um tempo para o reencontro. 

Há algo mágico comigo e com estes dois seres.
É como se nunca nos chegássemos a separar.
É como se nunca tivesse havido um tempo em que não sabíamos quem o outro era.
É como se viessemos do mesmo lado.
É como se andássemos lado a lado. Mesmo separados, com vidas tão diferentes.

Eu acredito em almas gémeas. E sei que as almas gémeas não têm de se relacionar romanticamente. Sei que não têm de ser iguais, mas que vêm lá do mesmo espasmo de vida, da mesma barrigada de seres que têm uma missão parecida e lições semelhantes a aprender. São mais que irmãos ou laços sanguíneos. É uma coisa que vem de dentro e que vibra e pulsa e se reencontra num reconhecimento de um qualquer fenómeno que a ciência ainda não descobriu.

Eu tenho muita sorte em ter (e saber onde andam) as minhas duas almas gémeas nesta vida.
toda a gente devia saber onde anda(m) a(s) sua(s).


E já agora, e antes que me esqueça (como em todos os outros anos) parabéns Jadir!



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