'olha para aquilo, coitada, passou de cavalo para burro'.
Não temos televisão, coitados de nós, temos de arranjar estratégias familiares como conversar sobre a vida, fazer legos com a nossa filha ou ler livros para passar o serão.
E o carro que ficou em Portugal? Um sacrilégio... que fazer ao dinheiro que se poupa em parques, gasolina, inspecções e seguros? Que fazer ao tempo que passamos juntos no autocarro a ver as paisagens ou no metro a dançar enquanto ouvimos os músicos logo de manha? Uma tragédia!
Se eu me visse assim, num T0 onde mais do que nunca estamos próximos, sem tralha que não faz falta, a viver com o conteúdo de duas malas de viagem, sem televisão (esse monstro que nos come os dois sentidos fundamentais à comunicação), sem carro e a usar as pernas e a cabeça mais que nunca, achava que não podia ser.
Que uma pessoa não se torna adulta, passa a ganhar o seu dinheiro e a adquirir bens materiais para depois acabar num país estrangeiro assim, ao deus dará.
Se dará ou não dará não sei. Sei que ter uma mão à frente e outra atrás é sinal de que as temos livres para as dar a quem quisermos e que nem por um segundo acho que estou a regredir. Antes pelo contrário. Estou cada vez mais próxima da minha essência e do que me faz feliz.
Só me faz falta a bicicleta.
O resto... é conversa da treta e Co2.
Belas fotos e BELA vida!....quantos amigos temos!....uma colecta e uns trocos dos Madalas e tens uma "ginga" nova. Beijos
ResponderEliminarAhahahah, beijos! Ainda não investi porque não sei se fico ou volto para aí, mas... seja qual for o meu destino, de certo que chegarei até ele a pedalar :-)
ResponderEliminarQue bonito e inspirador, Rita!!!
ResponderEliminarGosto tanto! Que fotos tão bonitas.Viver por opção com menos é libertador.
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